Bem, meu amigo Pedro Henrique me falou sobre a idéia de um blog e me consultou sobre escrever algo pra que ele pudesse postar, e talvez eu pudesse de vez em quando falar sobre diversos assuntos que são do meu interesse como Arte (principalmente Música), Filosofia, Mitologia ou Religião e Ciência. Hoje quero falar sobre música.
A música sem dúvida, interrelacionou-se durante toda a história com os interesses ou sentimentos da época referida, o que se pode deduzir disso, que não se trata de meros sons relativamente agradáveis a alguns, e sim uma linguagem a qual expressa sentimentos, emoções.
Muitas vezes algumas pessoas nos interrogam sobre o motivo do nosso agrado por uma determinada música com uma letra em uma língua que não conhecemos a fundo, a resposta é simples, não se trata de poesia, e sim de música, não é pra se entender e sim pra se sentir. Acontece que a grande massa, não tem satisfatória sensibilidade musical pra senti-la, e necessita essencialmente de uma letra para entender, e poder tirar algo dali.
Diferente da evolução científica e moral (sim, moral, ela não é relativa), que sempre foi no sentido do progresso, a música que vemos a ser escutada pela massa hoje, comparada a outrora perdeu a sua essência. A música deixou de ser música, mas devo a contrapartida esclarecer que ainda existem verdadeiros artistas, mas infelizmente não valorizados pela pobre mídia, que movida pela sede de dinheiro, dedica-se ao entretenimento da massa.
O que faz uma música ser boa ou ruim de fato (além de opiniões ou gosto próprio), é o sentimento que ela excita, sendo nobre ou pobre. É bastante difícil falar sobre sentimentos nobres ou pobres em uma sociedade que acredita na relatividade moral e na inexistência da perfeição, mas quero deixar claro que usando a lógica e experimentações históricas, esse é um pensamento equivocado. Não quero que pensem que sou alguém que desrespeita opiniões alheias, mas, acreditando no que acredito, eu seria hipócrita se falasse como se o que penso não é a verdade. Mas deixemos esse assunto para outra oportunidade.
Sentimentos nobres são aqueles que despertam algo benéfico em todos os aspectos, como o amor, reerguimento depois de grande dificuldade, tranqüilidade, alegria e etc. Pobres, aqueles que trazem malefícios em todos os aspectos, como a depressão, a sexualidade desordenada, o rancor, a tristeza, o desrespeito ao próximo e etc.
Uma prova de que até um tempo atrás, a música era melhor compreendida é o fenômeno de ser mais valorizada a música apenas instrumental com emoções apenas ligadas a música de fato, mas deixo claro que de a voz é o mais perfeito instrumento, porque pode criar sons ou formas sonoras melhores modeladas e o mais parecido com o desejo do músico.
A música existe desde os tempos primitivos e em todos os povos do globo, povos sem qualquer relação, o que demonstra que ela existe na própria essência genética ou além-material, o que foge do nosso conhecimento científico atual. Ao decorrer do tempo ela passou de sons desconexos pra canto selvagem, ritual de acasalamento ou religioso, já acompanhou guerras, e muitos textos de povos antigos apresentam a música como atividade ligada à metafísica, a religião ou a coisas sagradas, até chegar ao que é hoje, normalmente como forma de entretenimento artístico ou até terapia.
Pra finalizar e mostrar um pouco sobre a história da música eu gostaria de colocar a ordem cronológica da evolução musical começando da antiga Grécia até as vanguardas do século XX. Afinal, uma música vale mais do que mil palavras.
Grécia Antiga
Pré-Renascentista
Renascentista
Barroca I
Barroca II
Clássica I
Clássica II
Romântica
Vanguardista (século XX)